quinta-feira, 28 de junho de 2007

Partir...


Vou partir....

vou partir de férias... ao final de um ano de trabalho...sinto que necessito deste tempo de descanço, sinto que hoje mais que nunca preciso parar e pensar, preciso de isolar e divertir, preciso de tempo para mim e para as minhas coisas...


Parto também com o intuito de fugir...de fugir á dor que é de estar perto e sentir saudades, parto porque estou cansado, cansado do tempo que nao volta atrás, cansado do tempo que tomou conta da minha vida, cansado do tempo que me controlou e acabou com aquilo que de mais precioso tinha...


Sinceramente nao vou ter muitos dias de férias, pois duas semanas das minhas férias sao para os acampamentos... resta-me aproveitar o que sobra ao máximo... acho que vai ser complicado...mas irei tentar...tentar abstrair de todos os problemas que por cá ficam...


Mas uma coisa, tenho a certeza... posso ir para outro pais, continente ou mesmo mundo... mas tu irás sempre comigo... "seremos cumplices o resto da vida.."


Adeus...até um dia!


P.S- Voltarei... ainda com mais força...e desistir de ti???Nem pensar!!! :P


quinta-feira, 21 de junho de 2007

Desabafo....




Meu Deus, se nos velas

Diz-nos o que é que nos espera

E porque é que o sol demora atrás da colina escura

Anda dar luz ao caminho que a gente assim desespera

É como sonhar sozinho

Como se o mar fosse raso

E o céu não tivesse altura
Sempre no silêncio

Dá gozo a voz deste chão

Mas inda me dói a alma

Na dor do corpo e das mãos

Tenho medo deste frio

Que à noite sinto no peito

Como se andassem cavando

Como se andassem fechando Buracos de solidão
A gente não sabe

O que há depois do horizonte

A gente é um vulto curvado

Com uma sombra defronte

A ouvir rumores na distância

A sentir dentro um segredo

Feito de sonhos calados

Feito de braços fechados

Num poço fundo de medo
Andar dar luz ao caminho

Que já nos dói a demora

É como sonhar sozinho

Um sonho que nunca vinga

Num grito que nunca chora


São tantas as vezes que cantamos... mas tambem sao tantas as vezes que nao ouvimos o que cantamos...


Hoje...sei o que canto...só quando se perde algo é que se dá o devido valor a tantas coisas...


Hoje sinto bem o tempo perdido em parvoiçes... em coisas futeis... e arrependo-me daquilo que nao fiz...que nao dei...penso no que hoje mudava.... mas o tempo teimosamente nao volta atrás, estupidamente nao me deixa corrigir os erros do passado...


Que fazer? Apenas esperar que o sol saia detrás da colina e volte a brilhar...


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